Esse texto foi uma das minhas várias tentativas de escrever um texto dramático. Não ficou exatamente como eu planejava - isso já não é novidade - mas eu acho que posso mostrar este texto sem passar muita vergonha.
Havia passado meses e mais meses naquele projeto. Não era apenas um simples projeto, era o projeto. Eu estava colocando meu sangue e suor naquela construção. Um projeto de uma vida. Nada podia dar errado. Estava construindo algo que poderia mudar toda a história. Algo que iria ultrapassar as barreiras da ciência e da medicina: uma guelra humana.
Não me importava em ser chamado de louco e nem ligava quando diziam que com isso estaria criando uma aberração. Nenhum gênio nunca foi aceito por sua geração. Eu tinha plena consciência de que estava fazendo uma obra para o futuro. Algo para as gerações de meus filhos ou netos. Algo bem a frente destas mentes pequenas e preconceituosas. Eu seria um gênio. Seria talvez um dos maiores gênios da história.
Está certo que em minhas experiências acabei tirando algumas vidas. Mas é o preço do progresso. Não se faz um futuro sem que algumas almas sejam levadas. Sempre foi assim e sempre será. E o que são essas pessoas perto do grande avanço que minha invenção está prestes a causar? Apenas cobaias. Ratos de laboratório. Pessoas que ninguém sentirá falta. Não depois que enxergarem o grandioso invento. As mortes desses pobres homens não serão em vão. Eles estão morrendo em nome da ciência. Tudo pela ciência. Tudo pelo progresso. Tudo pelo poder. De que vale uma vida se não para se ter o poder?
Ainda não consegui fazer com que as guelras funcionassem. Infelizmente se foi mais um jovem. Esse ao menos não tentou quebra as mãos para escapar das algemas. Ficou quieto, esperando sua morte, completamente preso no fundo do grande taque d’água que tenho no fim do meu laboratório. Outra carcaça que terei que esconder.
Agora eu preciso sair. Encontrar outra pessoa que esteja disposta a fazer esse sacrifício pela ciência. Alguma nobre alma que entenda a grande ajuda que estará prestando para as gerações futuras. E mesmo que, por ventura, essa pessoa não aceite ajudar a ciência, eu certamente conseguirei que ela venha por outros meios. Afinal, nada pode parar o progresso certo?
Não me importava em ser chamado de louco e nem ligava quando diziam que com isso estaria criando uma aberração. Nenhum gênio nunca foi aceito por sua geração. Eu tinha plena consciência de que estava fazendo uma obra para o futuro. Algo para as gerações de meus filhos ou netos. Algo bem a frente destas mentes pequenas e preconceituosas. Eu seria um gênio. Seria talvez um dos maiores gênios da história.
Está certo que em minhas experiências acabei tirando algumas vidas. Mas é o preço do progresso. Não se faz um futuro sem que algumas almas sejam levadas. Sempre foi assim e sempre será. E o que são essas pessoas perto do grande avanço que minha invenção está prestes a causar? Apenas cobaias. Ratos de laboratório. Pessoas que ninguém sentirá falta. Não depois que enxergarem o grandioso invento. As mortes desses pobres homens não serão em vão. Eles estão morrendo em nome da ciência. Tudo pela ciência. Tudo pelo progresso. Tudo pelo poder. De que vale uma vida se não para se ter o poder?
Ainda não consegui fazer com que as guelras funcionassem. Infelizmente se foi mais um jovem. Esse ao menos não tentou quebra as mãos para escapar das algemas. Ficou quieto, esperando sua morte, completamente preso no fundo do grande taque d’água que tenho no fim do meu laboratório. Outra carcaça que terei que esconder.
Agora eu preciso sair. Encontrar outra pessoa que esteja disposta a fazer esse sacrifício pela ciência. Alguma nobre alma que entenda a grande ajuda que estará prestando para as gerações futuras. E mesmo que, por ventura, essa pessoa não aceite ajudar a ciência, eu certamente conseguirei que ela venha por outros meios. Afinal, nada pode parar o progresso certo?